segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

EPI coisa seria

pois é segurança é coisa seria se vc caro amigo leitor  trabalha em uma empresa que não fornece o EPI (equipamento de proteção individual) exija seus direitos é obrigatório o fornecimento do uso do EPI é uma obrigação  do empregador então não fique dando mole e fique esperto 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


                             Asbesto  ou Asbestose 


 

 
Fibrose pulmonar por exposição ao asbesto; Pneumonite intersticial idiopática por exposição ao asbesto; Pneumoconiose por asbesto.
 
Definição
 
A asbestose é considerada uma pneumoconiose, ou seja, uma doença do sistema respiratório relacionada ao trabalho, que decorre da aspiração de poeira com asbesto e caracteriza-se por fibrose pulmonar crônica e irreversível. A inalação de fibras de asbesto pode causar uma variedade de enfermidades, desde espessamento do revestimento dos pulmões, que em geral é assintomático, até o desenvolvimento de um mesotelioma maligno (um tipo de câncer que se origina no revestimento do pulmão).
 
Fatores de risco
 
O asbesto, conhecido comercialmente como amianto, é uma fibra mineral natural sedosa e resistente, que está presente em abundância na natureza sob duas formas: serpentinas (amianto branco) e anfibólios (amiantos marrom, azul e outros), sendo que a forma serpentinas corresponde a mais de 95% de todas as manifestações geológicas no planeta. O asbesto é utilizado principalmente na fabricação de produtos de cimento-amianto (telhas, caixas d’água, placas, tubulações), materiais de fricção (pastilhas de freio, embreagens), materiais de vedação (gaxetas), tintas, pisos, materiais plásticos e produtos têxteis como mantas, lonas e tecidos resistentes ao fogo (refratários). O Brasil é um dos quatros maiores produtores mundiais de asbesto, e a exploração se dá em mineração de superfície no Estado de Goiás (Mina de Cana Brava, Município de Minaçu). Além dos trabalhos na indústria extrativa ou de transformação do asbesto, diversas atividades profissionais levam à exposição crônica, como o trabalho em construção civil (encanadores, trabalhos em demolições, colocação e reforma de telhados), isolamento térmico de caldeiras e tubulações e manutenção de fornos (tijolos refratários). Ao risco dos que trabalham diretamente com asbesto soma-se a possibilidade dos trabalhadores levarem a poeira com asbesto em suas roupas para suas casas, expondo os familiares. Estima-se que 20.000 a 25.000 trabalhadores brasileiros estão expostos na indústria extrativa e de transformação do asbesto. No total, cerca de 300 mil pessoas estão expostas ao amianto no Brasil.
 
A inalação de fibras de asbesto pode produzir cicatrização dos tecidos (fibrose) no interior do pulmão. O tecido pulmonar cicatrizado não se expande nem se contrai de forma normal e perde sua elasticidade. A severidade desta doença depende do tempo de exposição e da quantidade inalada. As enfermidades relacionadas com o asbesto incluem, ainda, as placas pleurais (calcificação) e tumor maligno denominado mesotelioma. Os mesoteliomas podem desenvolver-se depois de vinte a quarenta anos da exposição inicial, sendo que o hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
 
Sintomas
O aparecimento da doença está relacionado ao tamanho e concentração das fibras de asbesto presentes no ambiente de trabalho, ao tempo de exposição e, ao tipo de atividade e intensidade do esforço físico desenvolvido pelo trabalhador na sua função laborativa. As fibras pequenas (com menos de 5 micrômeros de diâmetro e 200 micrômeros de comprimento) conseguem atingir o interior dos pulmões, chegando aos alvéolos, onde produzem reação inflamatória com formação de cicatrizes que impedem a função de troca gasosa pulmonar. Normalmente, o período de latência da asbestose é maior do que 10 anos, entretanto, em presença de elevados níveis de poeira, os trabalhadores poderão desenvolver a doença num prazo inferior a 5 anos de exposição.
 
Diagnóstico
 
O diagnóstico é firmado com base na história ocupacional e nas alterações radiológicas. A queixa principal é a falta de ar (dispnéia) aos grandes esforços e canseira, acompanhada por dor no peito e tosse (seca ou com expectoração), impedindo o trabalhador de exercer tarefas que exijam maior esforço físico.
 
O Rx de tórax revela pequenas opacidades irregulares, que tendem a iniciar-se nos lobos inferiores e gradualmente estender-se para as regiões superiores do parênquima pulmonar. Nos últimos anos, a tomografia computadorizada de alta resolução tem revelado-se superior à radiologia convencional na detecção precoce de asbestose, pois possibilita uma análise muito mais detalhada dos lóbulos pulmonares e das estruturas interlobulares. Na espirometria, as alterações funcionais características são de uma insuficiência respiratória restritiva. Além de danos ao pulmão, a exposição ao asbesto pode provocar comprometimento da pleura que aparece sob a forma de espessamento pleural em placas, calcificações e derrame benigno.
 
Asbesto e o câncer
 
A associação entre exposição ao asbesto e câncer de pulmão já foi comprovada de forma definitiva, sendo que esse risco varia de acordo com o ramo de atividade. O risco de câncer de pulmão é maior na indústria têxtil que utiliza asbesto do que na própria mineração, e é ampliado pelo hábito de fumar. Em geral, o câncer pulmonar associado à asbestose é do tipo adenocarcinoma, e aparece após longo período de latência, normalmente superior a 20 anos da exposição inicial. A exposição ao asbesto está também associada ao câncer (mesotelioma maligno) da pleura, peritôneo e pericárdio. O mesotelioma aparece normalmente 30 a 40 anos após a exposição inicial.
 
Tratamento
Não existe cura disponível, mas recomenda-se suspender de imediato a exposição ao asbesto. O tratamento de suporte dos sintomas compreende as terapias respiratórias para remover as secreções dos pulmões. Podem ser utilizados medicamentos em aerossol para fluidificar as secreções, sendo que pode ser necessário o fornecimento de oxigênio por meio de máscara ou de cânula nasal. O estresse causado pela doença pode exigir tratamento especializado, podendo ser aliviado com a participação em grupos de apoio.
 
Prognóstico
 
O resultado depende da duração e extensão da exposição; o mesotelioma tem um mau prognóstico, aparece normalmente 30 a 40 anos após a exposição inicial e, clinicamente, tem um curso desfavorável, com uma sobrevida de 12 meses menor que 20%.
 
Prevenção
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Banimento do amianto (asbesto)
 
Asbesto Mineral Natural
   
 
Por ser um produto reconhecidamente cancerígeno, a medida de proteção ideal é o banimento do asbesto (amianto) no nosso país, como já acontece em dezenas de países. Desde 1995, a ABREA–Associação Brasileira de Expostos ao Amianto, uma organização não-governamental sem fins lucrativos, vem aglutinando trabalhadores e os expostos ao amianto em geral na luta para o banimento do amianto no Brasil.
 
Programa de Proteção Respiratória - PPR
 
Na prevenção e no controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de ar contaminado com poeiras, o objetivo principal deve ser, minimizar até eliminar a contaminação do local de trabalho através da adoção de medidas de proteção coletiva.
 
Entre as medidas de controle coletivo incluem-se a umidificação do ambiente com lavagem constante do piso, a exaustão localizada, a ventilação local ou geral, o enclausuramento total ou parcial do processo produtor de poeiras, mudanças de “layout” da empresa, substituição de matérias primas patogênicas por outras menos tóxicas, alterações do processo produtivo, entre outras. 

 
Protetores Respiratórios
 
Quando as medidas de proteção coletiva não são viáveis, ou enquanto estão sendo implantadas, devem ser usados os protetores respiratórios (respiradores). As orientações e recomendações sobre seleção e uso de respiradores, além dos requisitos necessários para a implementação e melhoria de um “Programa de Proteção Respiratória” - PPR, estão contidas na Instrução Normativa Nº 1, de 11/04/94, que estabeleceu o Regulamento Técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória.
 
Tipos de protetores respiratórios
 
 aparelhos purificadores (máscara a filtro): estrutura facial dotada de um ou mais filtros específicos para poeiras ou substâncias químicas,
  aparelhos de isolamento: usados em ambientes pobres em oxigênio (teor menor que 18% de volume) ou em ambientes contaminados a altas concentrações. Podem ser autônomos (cilindros de ar ou oxigênio) ou de adução de ar (bomba manual ou motorizada).
 
Monitoramento da exposição
 
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3214/78, para o monitoramento da exposição dos trabalhadores, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição às poeiras (aerodispersóides). Essa avaliação ambiental consiste na aspiração de um volume de ar conhecido nos locais de trabalho, através do sistema de bomba de vácuo, sendo que esse ar é filtrado para análise quantitativa do material particulado retido. A todas e quaisquer atividades nas quais os trabalhadores estão expostos ao asbesto aplicam-se as recomendações do Anexo Nº 12 da NR-15 da Portaria 3214/78, que adota para o asbesto o limite de tolerância de 2 (duas) fibras por centímetro cúbico.
Controle médico
Espirometria  
Para o controle médico dos trabalhadores expostos ao asbesto, utiliza-se a aplicação de questionário padronizado de sintomas respiratórios, exame físico periódico, radiografia do tórax e a espirometria. De acordo com o Quadro II da NR-7 da Portaria nº 3214/78, a radiografia do tórax deve ser realizada no exame admissional e posteriormente a cada ano. A espirometria é realizada no exame admissional e posteriormente a cada dois anos. 
 

sábado, 12 de janeiro de 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Placa de sinalização também é ERGONOMIA

MUITOS DE NÓS ESQUECEMOS ...  que placa de sinalização também é ergonomia,muitos dos meus colegas de campo não tem esse conhecimento portanto neste post gostaria de mostrar alguma coisa a respeito e até mesmo ajudar de alguma forma .
bom eu pesquisei um ex bom e simples um artigo de uma festa que postaram na internet é bem simples mas acredito que ajudara !!!
espero que gostem

no caso é uma feira municipal de Japiim 


 ESTUDO DA ERGONOMIA FÍSICA
O objetivo da sinalização é facilitar a circulação das pessoas, direcionando-as de forma eficaz pelo ambiente. De forma que esta finalidade fosse alcançada, foi realizado a principio, embasado na análise da planta baixa da Feira, o estudo da circulação do público e a identificação dos pontos críticos de decisão, ou seja, regiões onde o usuário precisa tomar decisões, como, por exemplo, escolher a direção à direita ou à esquerda. Estas são áreas onde é indispensável a instalação de totens de circulação (indicam os sentidos e direções), que irão orientar as pessoas de forma correta e eficiente no local, além de placas de localização (indicam o que funciona naquele determinado local), placas de proibição (expressar impedimento de determinadas ações) e os murais de avisos que possibilitam a comunicação da Feira com o usuário. Na figura 1 é possível observar os pontos críticos de decisão identificados na planta baixa do espaço onde a Feira se encontra.
Figura 1 - Identificação dos pontos críticos localizados na Feira.
Após os pontos críticos serem identificados, foi realizado o estudo do campo visual. O conceito de campo visual está relacionado aos limites em que a percepção do olho humano é otimizada (figura 2). A meta deste estudo no projeto é a demarcação com precisão da melhor posição para as placas, de forma a atender as exigências tanto de adultos quanto de crianças.
Figura 2 - Ângulos de Visão (IIDA, 2005).
A análise do campo visual foi realizada em cada ponto identificado anteriormente como crítico de decisão. Para isso, foram traçadas as linhas ótimas de visão dos usuários oriundos das decisões que levam a cada um destes pontos. Em seguida foi traçado um ângulo de 60º graus (ângulo de cobertura da visão onde não existe necessidade de movimentar a cabeça), com base nestas linhas, e a área identificada como comum entre os campos de visão foi definida como a ideal para a localização de cada placa de circulação. Verifica-se isto na figura 3.
Figura 3 - Estudo do campo visual da Feira 3. ESTUDO DA ERGONOMIA COGNITIVA
Identificados e analisados os pontos que necessitam de placas de circulação, identificação, proibição e mural, o próximo passo foi determinar quais as informações que estariam presentes nestas placas e de que forma seriam dispostas para que fossem percebidas e codificadas pelos usuários. Então foi realizado o estudo da cognição, percepção, semiótica, visibilidade, legibilidade e os estudos dos enunciados.
Segundo as autoras MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003), a cognição referese ao processo pelo qual ganhamos conhecimento, sendo o objetivo da Psicologia Cognitiva caracterizar este processo em termos de suas capacidades e limitações.
A consideração do processo cognitivo entrou assim como aspecto a ser considerado no uso de signos e pictogramas, envolvendo ente outros, o estudo da teoria da Gestalt.
A teoria da Gestalt introduz as noções de forma e estrutura, preocupando-se com a organização dos elementos visuais e a percepção do individuo. Os princípios definidos por ela são: figura/fundo, simetria, proxiidade, similaridade, continuidade e fechamento; vistos na figura 4.
Figura 4 - Princípios da Gestalt, (IIDA, 2005)
A consideração destes princípios foi importante para a distribuição dos elementos nas placas, mantendo a uniformidade e contribuindo assim com a rápida codificação da mensagem e a boa condução do público.
4. ESTUDO DAS CORES
O estudo das cores, na hora da projetação é essencial, ao passo que as cores fornecem muitas oportunidades para união e estruturação da informação.
No desenvolvimento da sinalização da Feira do Japiim, as cores foram exploradas de forma a tornar o ambiente mais eficiente, alegre e agradável, tornando os elementos presentes nas placas mais legíveis e atrativos para o público. Optou-se pelo uso de cores próximas às presentes no local, dando unidade ao ambiente. Para os pictogramas (figura 5) foi utilizada apenas a cor preta como padrão para destaque da informação.
Figura 5 - Exemplo de pictogramas
Para a definição da cor utilizada na tipologia considerouse o estudo de visibilidade apresentado por IIDA (2005), que destaca o preto sobre branco como uma das combinações mais legíveis. Optou-se então por essa combinação, além de outros elementos dos subsistemas conterem cores amarelo e azul (cores que caracterizam o local).
5. SEMIÓTICA
Outro estudo abordado para a realização do projeto foi o estudo da semiótica, definida como a ciência dos signos por SANTAELLA (1983) apud MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003). Segundo o autor, a Semiótica é uma ferramenta para a análise de produção de linguagens.
Quando o público entra em contato visual com as placas de sinalização, ele realiza um esforço de interpretação e compreensão a respeito do significado dos elementos. A semiótica tem então como meta tentar explicar estes fenômenos de significação e interpretação.
Signo é definido por PEIRCE (1999) apud MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003), como aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Quando recebido por um observador, o signo cria, na mente deste, um signo equivalente ou mais desenvolvido de acordo com o repertório e experiência desse observador. Esse signo criado na mente do observador é chamado de interpretante. Podese dizer então que o signo é comporto por: um Objeto (que pode ser um fato); um Interpretante (que pode ser a interpretação que alguém venha a fazer do fato); e um Representante, que e o corpo do Signo em si. Desta forma, tudo aquilo que relaciona três elementos pode ser um Signo.
Os signos de acordo com PIERCE (1999) dividem-se em: - Ícones: é um signo que tem semelhança com seu objeto. Ex: fotografia de uma pessoa. - Índices: são signos que indicam algo ou algum processo. Ex.: fumaça. - Símbolos: são signos arbitrários na aparência. Ex.: placa de transito.
No projeto trabalhou-se com as idéias de ícone e símbolo para definir os pictogramas.
6. ESTUDOS DOS PICTOGRAMAS
Os pictogramas são geralmente usados em locais onde se necessita de uma comunicação independente de texto, afirmam as autoras MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003). Na sinalização da Feira, optou-se por associar pictogramas a maioria dos enunciados, de modo a facilitar o entendimento das informações pelas por todas as pessoas.
Os pictogramas desenvolvidos para a Feira seguiram as formas presentes na arquitetura do local e das peculiaridades da construção. Eles apresentam assim formas arredondadas e simples.
Os desenhos dos pictogramas estão de acordo também os critérios apresentados por IIDA (1990), como pode se observado na figura 6.
Figura 6 - Critérios ergonômicos aplicados aos pictogramas
7. ESTUDO DA TIPOLOGIA
Segundo MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003), a valorização da parte estética muitas vezes ofusca a legibilidade, uma placa linda e que não informa, não tem utilidade. Assim, um projeto de sinalização deve unir estas duas características, integrando-as num sistema construtivo e simples.
A escolha dos tipos é fator importante para determinar a legibilidade das mensagens. Segundo SIMS (1991) apud MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003) não existe tipo bom ou ruim, o que o faz bom ou ruim é o seu uso. No entanto, recomenda-se o uso de fontes não serifadas, porque possuem maior legibilidade.
Por esse motivo, elege-se o uso de uma fonte sem serifa, de traços simples e uniformes. As letras também foram utilizadas em minúsculos, pois facilita a leitura pelo contorno.
Figura 7 - Leitura da palvra pelo entorno.
A escolha do peso da letra, espessura, contraste de treco e proporção são também importantes, e assim como o tamanho e as cores influenciam na legibilidade. IIDA (1990) apud MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003) faz algumas recomendações a respeito destas dimensões (figura 8), que foram consideradas no projeto.
Segundo o autor, o tamanho de letras e números depende da distancia de leitura. Em geral, recomenda-se que a altura de letra e números seja 1/200 da distância, em milímetros. Com a análise do local verificou-se que a distancia ideal para a leitura da placa era de 8 a 10 m a partir da entrada principal da Feira. Assim, aplicando-se a fórmula, foi definida a altura de 4 a 5 cm, para tos tipos de minúsculo, como a ideal para os textos presentes nas placas.
Figura 8 - Proporções recomendadas para letras (IIDA, 1990, apud MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING, 2003).
As fontes em serifa, como a utilizada no projeto, exigem um espaçamento maior entre linhas devido a monotonia visual da leitura.
Quanto a arranjo dos enunciados nas placas, eles podem estar alinhados a esquerda, alinhados a à direita ou centralizados. No projeto optou-se pelo alinhamento centralizado (figura 9).
Figura 9 - Alinhamento dos enunciados em placas de identificação.
Quanto ao enunciado das placas, utilizou-se o já existente, para manter de acordo com o conhecimento dos usuários da Feira.
8. RESULTADOS
O resultado da pesquisa desenvolvida neste projeto, gerou-se uma lista de recomendações ergonômicas. Essa lista, além de servir como embasamento para o projeto, foi utilizada como checklist de avaliação da proposta final. Foi desenvolvida toda a metodologia de projetação, com a busca e análise dos dados; geração de alternativas conceituais, escolha da alternatica conceitual, desenvolvimento da alternativa e a partir daí definiu-se a proposta de sinalização (figura 10) a ser implantada na Feira Municipal do Japiim.
Figura 10 - Formato definido para as placas
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo MACHADO, FOGAGNOLO, STOCKHAUSEN, EVERLING (2003), projetos de sinalização são estudos muito mais complexos do que a principio se imagina. Projetar uma sinalização é muito mais do que definir ou desenvolver placas e pictogramas bonitos e diferentes. Sinalizar um ambiente é uma atividade que se reflete diretamente na eficiência da circulação do local, e se não for bem desenvolvida, preocupando-se principalmente com os aspectos ergonômicos, resultará em falhas que prejudicarão a circulação dos usuários.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


                                                Lavagem de mãos



Os manipuladores de alimentos devem manter as mãos limpas, lisas e sem fissuras onde os microrganismos se possam alojar e desenvolver.
A lavagem das mãos deve ser frequente e de forma correta. Deve ser realizada num lavatório de uso exclusivo para esse fim, com comando não manual. Junto a este deverá estar disponível um sabonete líquido bactericida (ou um sabonete líquido e um desinfectante), assim como toalhas de papel descartáveis (O uso de secadores eléctricos de mãos em áreas onde se preparam alimentos deve ser evitado). O lavatório deverá ser provido de água quente e fria. Cada funcionário deverá possuir a sua escova de unhas para que as possa lavar de forma conveniente.
As unhas deverão apresentar-se sempre curtas, limpas e sem verniz e é proibido o uso de unhas postiças. São também desaconselháveis as unhas roídas, devendo-se alertar os manipuladores para esse facto.

 Quando lavar as mãos:
  • Sempre que iniciar o trabalho;
  • Sempre que se apresentarem sujas;
  • Sempre que mudar de tarefa;
  • Depois de manipular alimentos crus;
  • Sempre que tossir, espirrar ou mexer no nariz;
  • Sempre que utilizar as instalações sanitárias;
  • Depois de mexer no cabelo, olhos, boca, ouvidos e nariz;
  • Depois de comer;
  • Depois de fumar;
  • Depois de manipular e/ou transportar lixo;
  • Depois de manipular produtos químicos (limpeza e desinfecção).
Lavamos as mãos várias vezes ao dia. Mas será que as lavamos bem? A figura seguinte mostra as zonas que ficam frequentemente mal lavadas, quando a sua lavagem não é feita de modo adequado.

olaaaa